O ovo é amplamente reconhecido por ser rico em nutrientes e proteínas, sendo uma opção acessível e fácil de preparar. Embora sua gema contenha um alto teor de colesterol, pesquisadores não encontraram uma relação definitiva entre o consumo de ovos e o aumento do risco de doenças cardiovasculares. O colesterol presente nos ovos, diferentemente de outros alimentos ricos em gordura saturada, não é tão nocivo para a saúde, especialmente porque o corpo humano regula bem a quantidade consumida. Além disso, os ovos oferecem antioxidantes que evitam a oxidação do colesterol, o que poderia torná-lo mais prejudicial.
A relação entre o consumo de colesterol e o aumento do risco de doenças cardíacas continua sendo um tema de debate. Pesquisas recentes sugerem que o tipo de lipoproteína que transporta o colesterol (LDL ou HDL) é mais importante do que a quantidade total consumida. Para a maioria das pessoas, a ingestão de ovos não representa um grande risco, especialmente para aquelas com bons níveis de HDL. Contudo, um estudo de 2019 sugeriu que o consumo elevado de ovos pode estar associado a um aumento no risco de doenças cardiovasculares, embora este seja apenas um estudo observacional.
Além dos benefícios nutricionais, os ovos também contêm colina, um composto relacionado à proteção do fígado e à prevenção de doenças como Alzheimer. No entanto, a metabolização da colina pode, em alguns casos, levar à formação de TMAO, uma molécula associada a riscos cardiovasculares. Mesmo assim, a evidência de que os ovos realmente aumentem esses riscos é limitada. De forma geral, os estudos indicam que, consumidos com moderação, os ovos não representam uma ameaça significativa à saúde, podendo trazer benefícios adicionais, como a melhora da visão e a proteção contra doenças oculares.