O ouro fechou em alta nesta sexta-feira, 24, chegando perto de seu recorde de fechamento, impulsionado pelo enfraquecimento do dólar e pela queda dos juros dos Treasuries. Além disso, a busca por ativos seguros aumentou devido às incertezas geradas pelo retorno de Donald Trump à política. O contrato de ouro para fevereiro subiu 0,50%, atingindo US$ 2.778,90 por onça-troy, e teve uma alta de 1,09% na semana.
Em 2025, o ouro já acumulou mais de 5% de valorização, favorecido pela incerteza sobre a política comercial do presidente Trump e pela recente perda de força do dólar. Analistas indicam que, apesar de uma boa perspectiva para o metal precioso, o cenário pode ser volátil, especialmente com a expectativa de uma postura cautelosa do Federal Reserve em relação a cortes nas taxas de juros, o que afetaria o ouro, por ser um ativo que não gera rendimento.
A China também tem desempenhado um papel importante nesse movimento, expandindo suas reservas de ouro em 44,17 toneladas no ano passado, o que elevou o total para um recorde de 2.279,57 toneladas. Com esse cenário de aumento da demanda por segurança financeira e a continuidade das compras pelos bancos centrais, há uma previsão de que o preço do ouro possa chegar a US$ 2.900 por onça-troy em 2025.