O ouro fechou em alta de 1,06% nesta terça-feira, 28, atingindo o valor de US$ 2767,50 por onça-troy, após uma recuperação parcial das perdas registradas no dia anterior. A alta do metal precioso é atribuída à crescente incerteza nos mercados financeiros, com foco nos atritos comerciais e nas ameaças tarifárias do governo dos EUA. Esses fatores, somados à decisão iminente sobre a taxa de juros do Federal Reserve (Fed), são os principais elementos que influenciam o comportamento do mercado do ouro.
A expectativa em torno da reunião do Fed nesta quarta-feira, 29, também tem sido um fator importante. A possibilidade de cortes nas taxas de juros pode beneficiar o ouro, já que a redução das taxas torna o metal mais atrativo, dado que ele não oferece rendimentos em juros. Essa dinâmica é especialmente relevante considerando os apelos do presidente dos EUA por uma política monetária mais acomodativa.
Por fim, analistas destacam que a busca por ativos mais seguros, em meio às tensões comerciais e as incertezas sobre as tarifas impostas pelos EUA a seus parceiros, tem impulsionado o preço do ouro. Apesar das incertezas, o Commerzbank prevê que o preço do ouro não ultrapassará o patamar de US$ 2.650 por onça até o final de 2025, já que o ciclo de cortes de juros do Fed pode chegar ao fim no meio do ano.