O preço do ouro encerrou uma sequência de quatro sessões de alta e registrou uma queda de 1,34% na última segunda-feira, 13, fechando a US$ 2.678,60 por onça-troy. O movimento foi impulsionado pela valorização do dólar e o aumento nos rendimentos dos Treasuries, que tornam a renda fixa mais atraente em comparação ao metal precioso. A expectativa de que o Federal Reserve não continuará a reduzir os juros também limitou os ganhos do ouro, visto que a diminuição das taxas de juros normalmente favorece o metal.
Apesar da queda recente, o ouro ainda se beneficia da crescente incerteza geopolítica global, o que mantém a demanda por ele como um ativo de segurança. De acordo com a Stone X, o metal tem se mostrado resiliente diante do fortalecimento da moeda americana e do aumento nos rendimentos dos títulos do governo dos Estados Unidos. No entanto, a curto prazo, a perspectiva para o ouro é mais cautelosa, pois os Treasuries estão se tornando uma alternativa mais atraente aos investidores.
Por outro lado, a Phillip Nova mantém uma visão otimista em relação ao ouro no longo prazo, projetando uma possível alta para 2025, com o valor podendo alcançar até US$ 3.000 por onça-troy. A instituição destaca que fatores macroeconômicos e a continuidade das incertezas políticas devem apoiar o preço do metal no futuro, oferecendo um suporte forte para essa perspectiva positiva.