Luciana Arrighi, premiada com o Oscar de Melhor Direção de Arte em 1993 pelo filme “Retorno a Howards End”, tem uma trajetória marcada pela diversidade cultural e internacional. Nascida no Rio de Janeiro em 1940, ela viveu a maior parte de sua infância na Austrália devido ao trabalho diplomático de seu pai. Embora tenha a cidadania australiana, Luciana reconhece o impacto que suas raízes brasileiras tiveram em sua carreira, especialmente no momento em que recebeu o prestigiado prêmio.
A carreira de Luciana se desenvolveu entre diversos países, com destaques no teatro, na cenografia de óperas e no trabalho para a BBC. Seu portfólio inclui filmes como “Vestígios do Dia”, “Razão e Sensibilidade” e “Anna e o Rei”, consolidando-a como uma profissional respeitada no campo da direção de arte. Em 2018, Luciana revelou, em uma conversa por e-mail, como sua experiência internacional e sua herança brasileira contribuíram para seu sucesso.
O Brasil, embora nunca tenha conquistado um Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, tem se destacado por suas várias indicações. Filmes como “Cidade de Deus” e “Central do Brasil”, além de personalidades como Fernanda Montenegro, estiveram muito próximos de receber a estatueta. Recentemente, o filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, foi aclamado e se juntou à lista de produções brasileiras que marcaram a história do cinema.