María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, declarou que não há condições para o retorno imediato de Edmundo González Urrutia ao país, apesar de ele ter se autodenominado vencedor das eleições presidenciais. Segundo Machado, a segurança de González Urrutia é um fator crucial para a luta contra o regime de Nicolás Maduro, que iniciou seu terceiro mandato consecutivo. A reeleição de Maduro é vista pela oposição como um golpe de Estado, posição compartilhada por diversas nações, como os Estados Unidos e a União Europeia, que não reconhecem a legitimidade de seu governo.
Além disso, Machado relatou ter sido detida durante um protesto, acusação que foi negada pelo governo. Ela sugeriu que este episódio evidencia uma divisão crescente dentro do chavismo, o que poderia indicar um enfraquecimento do apoio ao governo. Enquanto isso, a oposição segue buscando maneiras de contestar o controle de Maduro, embora enfrente obstáculos consideráveis no cenário político atual da Venezuela.
A situação no país permanece tensa, com a luta pela democracia e pela segurança dos líderes opositores sendo temas centrais nas discussões políticas. A mobilização contra o regime continua, mas o contexto de repressão e a falta de uma solução política clara tornam os desafios ainda mais complexos para a oposição.