Edmundo González, um opositor à administração de Nicolás Maduro, declarou-se presidente da Venezuela e anunciou planos para assumir o governo em breve, com apoio internacional. Segundo ele, a oposição acredita que venceu as eleições de julho de 2024, alegando que as atas impressas das urnas confirmam sua vitória. No entanto, as autoridades eleitorais proclamaram Maduro reeleito para um terceiro mandato, e ele foi empossado na sexta-feira (10), o que foi interpretado por González como uma afronta à soberania popular e como um golpe de Estado.
González afirmou que está em preparação para entrar no território venezuelano e tomar posse, conforme prevê a Constituição. Ele pediu às Forças Armadas que cessem o apoio a Maduro e garantam a segurança para uma transição pacífica de poder, além de exigir o fim da repressão contra manifestantes que protestam contra o governo atual. Segundo fontes oposicionistas, como María Corina Machado, dezenas de pessoas foram presas em recentes manifestações.
O opositor também agradeceu aos países que o reconheceram como presidente eleito e fez um apelo a outras nações para que se posicionem oficialmente a seu favor. Ele destacou que a luta pela liberdade exige um posicionamento claro, sem espaço para a neutralidade, referindo-se a países como o Brasil que ainda não tomaram uma decisão pública sobre o reconhecimento de sua vitória nas eleições.