Parlamentares da oposição reagiram de forma crítica às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Lula comentou sobre a meta fiscal, a política do Banco Central e a relação com os Estados Unidos. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, questionou as escolhas do governo e acusou o PT de ser responsável pelo aumento da dívida pública e pela situação econômica atual, com a elevação da taxa de juros e da Selic, que chegaram a 13,25%. Ele também destacou que o PT nunca havia alterado sua postura em relação ao Banco Central, apesar de ter criticado a instituição anteriormente.
Durante a coletiva, Lula afirmou que o aumento da taxa de juros já era esperado e descartou novas medidas de ajuste fiscal. Essa postura gerou reações de outros membros da oposição, como o vice-líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, que criticou a gestão fiscal do governo, apontando um grande déficit nas contas públicas. Ele comparou o atual cenário com o período de gestão anterior, destacando que o Brasil enfrentava um superávit em 2022, sob a administração anterior.
Outros parlamentares da oposição também se manifestaram, reforçando suas críticas ao governo e suas políticas econômicas. Enquanto alguns se mostraram céticos em relação à condução do país, outros apontaram que Lula está tomando decisões erradas para o Brasil. A coletiva de imprensa, uma das primeiras ações do novo ministro de Comunicação do governo, Sidônio Palmeira, gerou um debate acirrado, com a oposição expressando suas discordâncias sobre a condução das políticas públicas atuais.