O ano de 2024 foi desafiador para os investidores, com cenários econômicos turbulentos tanto no Brasil quanto no exterior. No Brasil, a renda fixa se manteve atrativa devido aos juros altos, enquanto o Ibovespa teve um desempenho negativo. Internacionalmente, o mercado foi mais otimista, com as bolsas globais, especialmente a americana, registrando bons resultados. Para 2025, os especialistas indicam que a renda fixa local continuará atraente, com destaque para os títulos públicos atrelados ao IPCA e os pós-fixados, embora com um alerta para a necessidade de diversificação, especialmente no crédito privado.
Quanto às ações, o cenário é de cautela. Embora o mercado de ações brasileiro esteja considerado “barato”, a combinação de juros elevados e incertezas macroeconômicas pode continuar a pressionar o Ibovespa. Para quem optar por investir em ações locais, a recomendação é priorizar empresas defensivas, com bom fluxo de caixa e bons dividendos, como Petrobras e Vale. Já os fundos multimercados, que sofreram em 2024, podem melhorar seu desempenho em 2025, oferecendo oportunidades de diversificação e redução de volatilidade, enquanto os fundos imobiliários enfrentam um ano difícil, mas com produtos descontados que podem gerar renda passiva.
Por fim, os investimentos internacionais continuam sendo uma estratégia importante, especialmente em títulos dolarizados. Apesar do S&P 500 estar em níveis elevados, uma exposição moderada ao índice pode ser vantajosa. Para quem busca diversificação, a recomendação é explorar outros setores, como financeiro e energia, além de considerar alternativas como ouro e até Bitcoin, embora com cautela, dado seu risco elevado. A diversificação internacional e o investimento em ativos alternativos podem ser fundamentais para equilibrar os riscos e aproveitar as oportunidades globais em 2025.