Através de um comunicado na sexta-feira, o porta-voz do escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, Thameen Al-Kheetan, informou que pelo menos 12 palestinos foram mortos e 40 ficaram feridos em operações israelenses na Cisjordânia desde terça-feira. A maioria das vítimas era supostamente desarmada, conforme indicado pela investigação do escritório. O ataque é parte de uma série de confrontos na região, que tem gerado crescente preocupação internacional.
Além das mortes e ferimentos, a ONU expressou preocupação com as declarações de autoridades israelenses sobre a expansão de assentamentos em territórios ocupados, o que poderia representar uma nova violação do direito internacional. A organização reiterou que a transferência de civis para territórios sob ocupação é considerada um crime de guerra, conforme as convenções internacionais.
A situação na Cisjordânia continua a ser monitorada por organismos internacionais, que buscam evidências sobre o impacto das operações de segurança e a evolução do conflito. A ONU destacou a necessidade de medidas que possam reduzir a violência e garantir os direitos humanos na região, enfatizando que os confrontos têm consequências devastadoras para civis, muitas vezes sem envolvimento direto nos conflitos.