A UNRWA, agência humanitária da ONU que atende palestinos, continua oferecendo assistência em Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, mesmo após a imposição de uma proibição à sua atuação em Israel. A declaração foi feita pelo porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, no dia 30 de janeiro. Enquanto isso, o secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu a retirada imediata de 2.500 crianças de Gaza para tratamento médico, após um encontro com médicos dos Estados Unidos, que alertaram sobre o risco iminente de morte para essas crianças.
Esses médicos se ofereceram como voluntários durante o prolongado conflito de 15 meses entre Israel e grupos palestinos, que afetou profundamente o sistema de saúde de Gaza e as condições de vida no enclave. A situação de saúde em Gaza é crítica, com mais de 12 mil pacientes aguardando tratamento médico urgente, conforme dados da Organização Mundial da Saúde. A ONU espera que o cessar-fogo iniciado em 19 de janeiro possibilite o aumento da capacidade de desocupações médicas.
O contexto humanitário em Gaza permanece desafiador, com as ações da ONU e de organizações humanitárias tentando amenizar a situação das pessoas afetadas pelo conflito. A pressão internacional por uma resposta urgente e pela melhoria das condições de vida, principalmente das crianças, continua a crescer, enquanto as equipes médicas tentam salvar vidas em meio a uma infraestrutura de saúde devastada.