Desde segunda-feira (13), Rondônia tem enfrentado uma série de ataques violentos, culminando em prisões, mortes e destruição de bens materiais. A onda de violência teve início após a morte de um policial militar, o que desencadeou confrontos entre agentes de segurança e uma facção criminosa. Vários veículos, incluindo ônibus públicos e privados, foram incendiados, como parte de ações de retaliação contra operações de combate ao crime organizado. Até sexta-feira (17), mais de 50 pessoas foram detidas em relação aos ataques e outros crimes relacionados, com destaque para prisões tanto por mandados quanto por envolvimento direto nos incidentes.
Investigações indicam que, entre os presos, estão pessoas com ligações a organizações criminosas locais. Em Porto Velho, duas pessoas foram capturadas suspeitas de envolvimento nos ataques a ônibus e uma escola, enquanto em Mirante da Serra, quatro indivíduos, incluindo um suposto responsável por ordenar incêndios, foram detidos. Além disso, uma mulher foi presa em Sena Madureira (AC), acusada de envolvimento na morte do policial, o que teria intensificado o conflito. Também houve a entrega de um suspeito importante, integrante da facção, que estava foragido.
Diante da gravidade da situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou reforços por meio da Força Nacional, com cerca de 60 agentes atuando em Porto Velho. Outros apoios também foram mobilizados, como o envio de um helicóptero para operações de segurança e o reforço no policiamento na divisa com o Acre. As autoridades seguem em alerta e com esforços conjuntos para conter o avanço da violência, enquanto as investigações continuam.