Em Recife, três grandes obras públicas estão enfrentando sérios atrasos e custos elevados, com impactos financeiros significativos para a prefeitura. A recuperação da Ponte Giratória, a construção do Parque Governador Eduardo Campos e a construção da Ponte Monteiro-Iputinga tiveram aumentos de mais de R$ 20 milhões em seus contratos, somando R$ 132 milhões em pagamentos. Esses projetos, que deveriam ter sido concluídos há algum tempo, têm gerado transtornos à população e exigido ajustes no orçamento inicial devido a imprevistos durante sua execução.
A Ponte Giratória, que liga os bairros do Recife e São José, passou a ter prazos estendidos após a descoberta de problemas estruturais. O projeto, que tinha um valor inicial de R$ 9,4 milhões, já soma R$ 12,4 milhões. Por sua vez, o Parque Governador Eduardo Campos, que foi adiado para 2025 após problemas estruturais, viu seu custo aumentar de R$ 62,2 milhões para R$ 73,1 milhões. A Ponte Monteiro-Iputinga, cuja construção foi iniciada em 2012 e só foi entregue em 2024, também passou por reajustes orçamentários, com o valor final sendo de R$ 46,7 milhões.
A prefeitura de Recife justificou os atrasos e aumentos de custos com questões técnicas imprevistas, como problemas de solo e desapropriações no caso da Ponte Monteiro-Iputinga, e ajustes necessários no projeto do Parque Governador Eduardo Campos. No caso da Ponte Giratória, a identificação de falhas estruturais levou à interdição do tráfego e prolongamento das obras, sem previsão de conclusão. A gestão municipal afirma que esses ajustes são fundamentais para garantir a segurança e a qualidade das obras em andamento.