A obesidade infantil é um problema de saúde pública que afeta um número crescente de crianças e adolescentes no Brasil, sendo resultado do desequilíbrio entre consumo de calorias e gasto energético. Dados recentes revelam que mais de 340 mil crianças entre 5 e 10 anos estão afetadas pela condição, refletindo maus hábitos alimentares e sedentarismo. O aumento do consumo de alimentos industrializados, como fast foods e doces, aliado à diminuição da atividade física, é uma das principais causas apontadas por especialistas.
O diagnóstico da obesidade infantil é feito através da avaliação do índice de massa corporal (IMC), ajustado para a idade e sexo da criança, utilizando gráficos de crescimento desenvolvidos por órgãos de saúde. Além disso, fatores como histórico médico, hábitos alimentares e condições genéticas são considerados para um diagnóstico mais preciso. O acompanhamento médico é essencial para identificar e implementar as melhores estratégias de tratamento.
A prevenção e o tratamento da obesidade infantil envolvem uma abordagem multifacetada. Recomenda-se a prática regular de atividades físicas, com a participação em esportes ou brincadeiras ao ar livre, além de incentivar uma alimentação saudável e equilibrada. Reduzir o uso de tecnologias, que contribuem para o sedentarismo, também é fundamental. Além disso, o acompanhamento psicológico e médico ajuda no desenvolvimento de um plano de ação adequado para cada criança, promovendo um crescimento saudável e equilibrado.