Nas redes sociais, a busca por gerar emoções fortes, como raiva e tristeza, tem se mostrado uma tática eficaz para atrair seguidores e engajamento. Conteúdos melancólicos, muitas vezes classificados como “sadbait”, conseguem capturar a atenção dos usuários e gerar interações significativas, o que favorece os algoritmos das plataformas. Esses vídeos, frequentemente dramáticos ou com apelo emocional, exploram a tristeza de uma forma que parece criar uma conexão especial entre os espectadores e o conteúdo, seja por meio de histórias pessoais ou imagens geradas por inteligência artificial.
O sadbait se difere do ragebait, que se concentra em provocar raiva, pois trabalha com emoções mais sutis e pode envolver tanto situações reais quanto fictícias. Vídeos de pessoas chorando, imagens de animais com expressões melancólicas ou até cenas de desastres simulados se tornam virais ao despertar empatia e gerar discussões nos comentários. O conteúdo triste é uma ferramenta poderosa, não apenas para aumentar o tempo de visualização, mas também para permitir que os usuários compartilhem suas próprias experiências e emoções, criando um espaço de conexão e reflexão sobre questões pessoais e sociais.
Embora esse tipo de conteúdo seja muitas vezes visto como manipulação emocional, ele também serve como uma forma de as pessoas lidarem com seus próprios sentimentos, seja em um espaço público ou privado. Com a evolução das redes sociais, os criadores de conteúdo sabem como explorar os algoritmos para maximizar a exposição, adaptando-se ao que atrai o público. Isso faz com que o sadbait continue a ser uma estratégia eficaz, mesmo quando seu impacto é, por vezes, irônico ou até crítico em relação à própria indústria de engajamento digital.