O sal é essencial para o funcionamento do corpo humano, desempenhando papéis vitais como a regulação do equilíbrio hídrico e a facilitação da absorção de nutrientes pelas células. No entanto, o consumo excessivo de sal pode causar sérios problemas de saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares e até complicações mais graves, como derrames. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão diária de sal não ultrapasse 5 gramas, o que equivale a cerca de uma colher de chá, mas o consumo global médio é muito maior, com muitos países, incluindo o Brasil, excedendo amplamente esse limite.
O consumo elevado de sal em várias culturas, como no Cazaquistão, tem raízes históricas e culturais, com a utilização do sal para conservar alimentos durante o inverno. Embora a adição de sal seja um costume arraigado, a conscientização sobre os riscos de sua excessiva ingestão tem levado algumas famílias a tentar reduzir o consumo. Mesmo com essa tentativa, o paladar pode resistir, tornando difícil a adaptação a uma dieta com menos sal. Especialistas, como o professor Paul Breslin, alertam que a falta de sódio também pode ser prejudicial, levando a condições como a hiponatremia, uma deficiência de sódio que pode causar problemas graves de saúde.
Para controlar o consumo de sal, especialistas sugerem o uso de aplicativos e métodos como testes de urina, além de optar por alimentos menos processados. Alterações no preparo das refeições, como o uso de ervas e temperos em lugar do sal, também são recomendadas para reduzir o risco à saúde. A redução gradual do consumo é o melhor caminho para evitar os riscos associados ao excesso de sal, especialmente para quem sofre de pressão alta e outras condições relacionadas à ingestão exagerada desse mineral.