O sal é essencial para o bom funcionamento do corpo humano, sendo vital para equilibrar a quantidade de água no organismo e facilitar a absorção de nutrientes pelas células. Além disso, desempenha um papel crucial em células eletricamente ativas, como os neurônios e músculos. Contudo, o consumo excessivo de sal pode causar sérios problemas de saúde, como aumento da pressão arterial e risco de doenças cardiovasculares, câncer gástrico e até doenças renais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma ingestão diária máxima de cinco gramas, mas a média global chega a quase 11 gramas, mais do que o dobro do recomendado.
Apesar dos riscos, a quantidade de sal consumido varia consideravelmente entre os países, com algumas culturas consumindo muito mais do que o recomendado. No Cazaquistão, por exemplo, o consumo é três vezes superior ao limite sugerido pela OMS, devido a tradições históricas de conservação de alimentos. Contudo, até mesmo aqueles acostumados ao consumo elevado de sal, como a família de Maryam, conseguiram adaptar suas dietas e reduzir o uso do tempero, apesar da resistência inicial ao sabor.
A ingestão excessiva de sal afeta diretamente a saúde cardiovascular, provocando retenção de líquidos e aumento da pressão arterial, o que pode levar a problemas como derrames. Para reduzir o consumo, especialistas recomendam substituir o sal por ervas e temperos naturais nas preparações caseiras e optar por alimentos com menor teor de sódio. Embora o ajuste de hábitos alimentares possa ser difícil, a conscientização sobre os riscos e o controle dos níveis de sal são fundamentais para a manutenção de uma boa saúde a longo prazo.