O ano de 2024 foi marcado por uma série de dificuldades para a Boeing, com um incidente trágico envolvendo um voo da Jeju Air, no qual 179 pessoas perderam a vida, embora ainda não se saiba a causa exata da queda. Embora a fabricante não seja diretamente responsável por este acidente, a Boeing enfrentou uma série de outros contratempos durante o ano. Suas ações caíram consideravelmente, e questões de segurança, qualidade e gerenciamento dominaram a agenda da empresa, que viu a demissão de executivos e uma série de investigações sobre suas práticas de produção.
Entre os principais eventos que afetaram a empresa, destaca-se o problema com o 737 Max, que já havia enfrentado problemas anteriores e que levou a investigações federais e audiências públicas. A Boeing também lidou com uma greve significativa que afetou a produção de suas aeronaves e a crise financeira, que resultou em perdas de bilhões de dólares. Além disso, o lançamento da nave espacial Starliner, projetada para missões tripuladas, também enfrentou falhas críticas, atrasando seu uso pela NASA e gerando novas complicações para a companhia.
Apesar dos desafios, a empresa tomou medidas para resolver suas questões de segurança e produção. Contudo, os custos com o novo acordo trabalhista e os danos à sua reputação afetaram suas finanças. A Boeing ainda tenta se recuperar de perdas significativas e com a previsão de mais dificuldades no curto prazo, já que problemas como os atrasos no 777X e a queda do valor de suas ações continuam a impactar sua posição no mercado. O ano de 2024, portanto, consolidou-se como um período difícil, com a fabricante buscando superar um legado de falhas operacionais e financeiras que pesaram sobre sua imagem global.