O número de mortes por febre amarela em São Paulo subiu para três, com sete casos confirmados da doença no estado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. As vítimas não estavam vacinadas e apresentavam idades que variam entre adultos jovens e idosos. As ocorrências foram registradas no interior do estado, área onde há predominância do mosquito transmissor da doença, geralmente em regiões de mata com trilhas e áreas rurais.
A vacinação contra a febre amarela é a principal forma de prevenção e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do estado, conforme destacou Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica. Ela reforçou a importância de todos se vacinarem, especialmente aqueles que ainda não receberam a imunização, lembrando que a vacina é parte do calendário regular e deve ser aplicada com antecedência de pelo menos 10 dias em viagens para o interior.
Além da febre amarela, o estado enfrenta uma situação alarmante com a dengue, com mais de 30 mil casos registrados e seis mortes confirmadas. A Secretaria de Saúde reforçou a necessidade de eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya, e apelou para o engajamento conjunto entre o estado, municípios e a população no combate a essas doenças.