O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que a possibilidade de novos indiciamentos relacionados ao plano de golpe de Estado, após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é tecnicamente viável. Rodrigues explicou que, caso surjam novas evidências que comprovem a autoria, materialidade e participação no crime, novos envolvidos podem ser identificados. No entanto, ele ressaltou que não poderia fazer especulações e que uma análise detalhada dos materiais apreendidos na Operação Contragolpe está em andamento.
Até o momento, 40 pessoas foram indiciadas pela PF, sendo que em novembro de 2024, 37 suspeitos já haviam sido identificados. A investigação apura um possível golpe de Estado após a vitória de Lula nas eleições de 2022. Dentre os indiciados estão figuras políticas de destaque, que enfrentam acusações de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Rodrigues também comentou sobre a colaboração de delatores, incluindo um ex-assessor de um ex-presidente, que forneceu informações relacionadas ao caso. A PF segue buscando provas adicionais para confirmar ou refutar as declarações feitas e promete apresentar um relatório final ao Poder Judiciário assim que tiver uma conclusão conclusiva sobre os fatos.