Um novo laudo pericial, obtido com exclusividade pelo Fantástico, apontou que os cajus consumidos por dois irmãos antes de morrerem não continham vestígios de terbufós, substância que a polícia inicialmente acreditava ter sido usada para envenená-los. A mulher acusada do crime, que estava presa há cinco meses, pode ser inocente. O Ministério Público pediu a revogação da prisão dela após a descoberta do erro na perícia, e a polícia reabriu a investigação. A revisão do caso surgiu após a prisão de um novo suspeito, que teria envolvimento em outro crime envolvendo envenenamento de alimentos na família.
A investigação tomou novos rumos após a prisão do padrasto das crianças, que foi identificado como o principal suspeito de envenenar um almoço de réveillon. Ele teria contaminado o arroz servido à família com a mesma substância, o que resultou na morte de quatro pessoas, incluindo a mãe das crianças falecidas. Embora o suspeito negue sua participação, declarações preconceituosas feitas por ele durante depoimentos aumentaram a tensão no caso, levando as autoridades a investigar mais a fundo suas ações.
O caso é marcado por uma série de reviravoltas, desde a acusação errada contra a mulher até a identificação de novos elementos que podem alterar a compreensão dos fatos. A defesa da mulher acusada de envenenar as crianças argumenta que a prisão foi prematura e sem a análise adequada das evidências. O promotor afirmou que, com a nova perícia, todas as circunstâncias do crime precisam ser reavaliadas para se chegar a uma conclusão justa. A reabertura da investigação traz a esperança de uma resolução mais clara e correta do caso.