A partir deste domingo (05), Nova York iniciou a cobrança de pedágio para motoristas que circulam pela parte sul de Manhattan, incluindo áreas turísticas como Central Park, Village, Chelsea e Wall Street. A zona de restrição vai até a rua 60, que marca a divisa com o Central Park. O objetivo da medida é reduzir o trânsito, diminuir as emissões de gases poluentes e melhorar a qualidade de vida na região. A medida afeta cerca de 700 mil veículos que transitam diariamente por essa área, sendo que a velocidade média caiu nos últimos anos, refletindo a crescente congestão no local.
Os valores cobrados variam de acordo com o tipo de veículo e o horário. Para carros de passeio, a tarifa será de US$ 9 durante o pico e de US$ 2,25 fora do horário de pico. Táxis, veículos de transporte por aplicativo e motos também terão tarifas adicionais. Caminhões e ônibus pagarão entre US$ 14,40 e US$ 21,60 durante o pico, dependendo do tamanho do veículo. A cobrança será feita por meio do sistema eletrônico EZ-Pass, que cobrará os motoristas uma única vez por dia. Veículos sem o dispositivo terão a cobrança enviada pelo correio, com valores mais altos.
A arrecadação gerada pela medida será destinada à melhoria da infraestrutura de transporte público da cidade. Além disso, está previsto um aumento nas tarifas em 2028 e 2031, de acordo com o cronograma da Secretaria de Transportes de Nova York. Com o objetivo de incentivar o uso de transportes públicos e reduzir o tráfego em Manhattan, a nova política de pedágio faz parte das ações da prefeitura para promover um ambiente urbano mais sustentável e com menos congestionamentos.