O Instituto Adolfo Lutz (IAL) confirmou a presença do norovírus em amostras de fezes coletadas nas cidades de Guarujá e Praia Grande, localizadas no litoral paulista. O norovírus é responsável por doenças gastrointestinais, conhecidas como gastrenterites, que são transmitidas principalmente por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) destacou que os sintomas típicos da infecção incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal, e que a doença, normalmente autolimitada, dura em média três dias.
Além disso, a SES-SP está colaborando com outros órgãos, como a Cetesb e a Sabesp, para investigar a origem da infecção na região da Baixada Santista. Embora a doença se resolva sozinha na maioria dos casos, a recomendação é que a hidratação seja mantida, principalmente em casos mais graves, quando pode ser necessário o uso de hidratação intravenosa. A hospitalização é rara, mas a orientação médica deve ser buscada em situações de desidratação severa.
Para prevenir o contágio, a SES-SP recomendou cuidados como a lavagem adequada das mãos, evitar alimentos mal cozidos, a manutenção de temperaturas adequadas nos refrigeradores e a precaução com banhos de mar logo após chuvas. Além disso, deve-se evitar o consumo de alimentos e bebidas de procedência duvidosa, como gelo e sucos vendidos em locais não verificados.