Elon Musk está se preparando para lançar a terceira versão de sua inteligência artificial, o Grok, desenvolvida pela xAI. A nova versão promete ser significativamente mais avançada, com um poder computacional dez vezes superior ao modelo anterior, utilizando o maior supercomputador de IA do mundo. Apesar dos atrasos, Musk afirmou que o Grok 3 será a IA mais poderosa de sua geração, competindo diretamente com iniciativas de gigantes como Alphabet, OpenAI e Meta, que também investem pesadamente no setor.
Para sustentar o avanço do Grok, a xAI arrecadou US$ 6 bilhões em uma rodada de investimento liderada por grandes gestoras como BlackRock e Sequoia Capital, elevando o valor da empresa para até US$ 40 bilhões. A infraestrutura utilizada, um supercomputador com 100 mil GPUs Hopper Tensor Core, já está sendo expandida para 200 mil unidades, uma conquista técnica que posiciona a xAI na vanguarda do desenvolvimento computacional. Esse aumento de capacidade pode oferecer vantagens em um mercado marcado por avanços exponenciais, mas também por desafios técnicos e financeiros.
Especialistas apontam, entretanto, que o crescimento baseado em força bruta computacional pode estar se aproximando de seu limite. O conceito de “limite de escala” questiona até que ponto o aumento de hardware continuará resultando em melhorias significativas nos modelos de IA. Apesar das incertezas, empresas como Microsoft e Anthropic permanecem confiantes na estratégia, ampliando investimentos massivos em infraestrutura, mesmo diante de críticas de investidores. A chegada do Grok 3 será um teste decisivo para avaliar os resultados dessa abordagem.