Os líderes de Alemanha, Reino Unido e França criticaram as recentes declarações do bilionário Elon Musk, que se envolveu em polêmicas ao comentar sobre a política interna de países europeus. Musk fez ataques pessoais ao chanceler alemão Olaf Scholz e ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer, além de ter agendado uma conversa com a líder do partido alemão Alternativa para a Alemanha (AfD), uma legenda de extrema direita. Esses posicionamentos geraram reações fortes, com acusações de desinformação e tentativas de interferência nas eleições e políticas europeias.
Em resposta, Scholz repudiou a postura do empresário, afirmando que suas críticas são erráticas e destacando que o apoio a um partido extremista é mais grave do que os insultos pessoais. Starmer também se defendeu de acusações feitas por Musk, relacionadas a um caso de exploração sexual, argumentando que suas ações como chefe do Ministério Público foram corretas. O presidente francês, Emmanuel Macron, também manifestou preocupação com a influência do magnata, considerando impensável que alguém com o alcance de Musk apoiasse uma agenda reacionária e se envolvesse diretamente nas eleições europeias.
Musk, por sua vez, tem utilizado suas plataformas, como o X (antigo Twitter), para expressar opiniões políticas e apoiar figuras de direita ao redor do mundo. Em 2025, ele se tornou uma figura central nas discussões políticas globais, destacando-se por suas postagens que sugerem intervenções em países como o Reino Unido, Alemanha e Canadá, além de atuar ativamente nas eleições dos EUA. Essas ações têm gerado debates sobre os limites da influência de bilionários nas políticas nacionais e internacionais.