O bilionário Elon Musk foi notícia após ameaçar retaliar senadores que não apoiassem as indicações feitas por Donald Trump para cargos importantes em seu governo, como os de Defesa e Saúde. Musk, por meio de um Super PAC, afirmou que financiará campanhas de outros candidatos para barrar a reeleição daqueles que votarem contra as nomeações de Trump. Mais de 50 indicados pelo presidente precisam passar pela aprovação do Senado, com destaque para o nome de Pete Hegseth para o cargo de secretário de Defesa, que enfrenta resistências internas.
A aprovação das indicações de Trump conta com um Senado com maioria republicana, o que facilita a tramitação das escolhas, mas há alguns desafios. Entre os nomeados, Hegseth tem sido alvo de críticas e acusações, o que gera divisão dentro do próprio Partido Republicano. Apesar disso, a pressão de Musk tem influenciado o posicionamento de alguns senadores, que, diante das ameaças, mudaram suas posições e passaram a apoiar publicamente as escolhas de Trump.
Musk, que também ocupa um cargo no governo de Trump, tem um papel importante nas eleições de 2024, investindo grandes quantias na campanha republicana. No entanto, críticos apontam a possibilidade de conflitos de interesse, dado que suas empresas têm contratos com o governo enquanto ele ocupa uma posição influente na administração. A situação gera debates sobre a imparcialidade e o impacto das suas ações no cenário político.