O Museu Zoroastro Aritiaga (Muza), localizado em Goiânia, iniciou em janeiro um processo de desinfecção de seu acervo, visando preservar as peças contra pragas e a deterioração natural. O processo envolve a redução de oxigênio no ambiente e sua substituição por nitrogênio, uma tecnologia moderna e sustentável que não causa impactos ambientais. A desinfecção está sendo realizada no Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde as peças, especialmente as de arte indígena, foram armazenadas em caixas que criam uma “bolha” para controlar os gases de maneira segura.
Além da desinfecção, o acervo do Muza, que inclui itens arqueológicos, livros e arte sacra, passa por um tratamento cuidadoso para evitar danos, como oxidação ou alterações químicas. Sensores monitoram constantemente as condições do processo, que deve durar cerca de 45 dias. Já os itens inorgânicos, como meteoritos, serão higienizados de maneira convencional.
Simultaneamente, o edifício do museu está em obras de restauração desde novembro, com um investimento de R$ 6,6 milhões. O objetivo é recuperar as características originais do prédio, melhorar a acessibilidade e a segurança estrutural, além de renovar a proposta museográfica, valorizando o patrimônio arquitetônico e cultural do local.