O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo concluiu que parte da munição utilizada no assassinato de um delator de uma facção criminosa tinha origem na Polícia Militar de SP. A vítima foi morta em novembro de 2024, em um ataque ocorrido próximo ao Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Segundo a investigação, os disparos foram realizados por dois fuzis de calibres diferentes, 7.62 e 5.56, cujos cartuchos foram rastreados por códigos de identificação.
As armas usadas no crime foram localizadas no dia seguinte, dentro de uma bolsa, ao lado do carro utilizado pelos criminosos, que abandonaram o veículo após a fuga. Até o momento, 26 pessoas foram presas em conexão com o caso, incluindo militares e civis. A polícia segue investigando a participação de outras pessoas, incluindo um possível cúmplice identificado como olheiro do crime, que permanece foragido.
A vítima havia denunciado a participação de policiais militares no envolvimento com a facção criminosa antes de ser assassinada. Ele também teria prometido revelar informações sobre a hierarquia da operação entre policiais e membros da facção. As investigações continuam sob a supervisão de uma Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública.