O início do mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos foi marcado por uma série de demissões e afastamentos de funcionários de diversas agências governamentais, o que gerou surpresa e apreensão entre a burocracia federal. Menos de uma semana após assumir o cargo, Trump tomou medidas drásticas, incluindo a remoção de 160 funcionários do Conselho de Segurança Nacional e a transferência de advogados de carreira do Departamento de Justiça. A Casa Branca também avançou na reestruturação de agências, com a demissão de diretores da Guarda Costeira e da Administração de Segurança dos Transportes, além do fechamento de escritórios voltados para a diversidade no governo.
Além disso, o presidente anunciou planos para demitir mais de mil funcionários nomeados pelo governo anterior, o que causou incertezas entre os servidores públicos. Trump também implementou um decreto que facilita a demissão de funcionários federais ao reclassificar seu status de trabalho, o que gerou preocupações sobre a estabilidade no serviço público. A rapidez e coordenação das ações do governo surpreenderam tanto os funcionários quanto os sindicatos, com muitos temendo por sua segurança no emprego.
A reação de representantes dos funcionários federais foi de medo e surpresa, com alguns sindicatos já tomando ações legais contra as medidas do governo, como foi o caso do National Treasury Employees Union, que entrou com um processo para bloquear as ações. Essas mudanças rápidas refletem a agenda de Trump de reduzir o tamanho do governo e promover uma maior lealdade à sua administração, mas também geraram um clima de insegurança entre os trabalhadores do setor público.