O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados afirmou que proporá um convite para que a Meta explique as mudanças anunciadas por Mark Zuckerberg, CEO da empresa. O anúncio inclui o encerramento do programa de checagem de fatos, substituindo-o por um sistema de notas atribuídas pelos usuários. A decisão gerou reações por parte de parlamentares, que destacam possíveis impactos negativos na moderação de conteúdo e no combate à desinformação.
Segundo o deputado, as alterações na política da Meta podem afrouxar o controle sobre a disseminação de discursos de ódio e teorias da conspiração, levantando preocupações em relação a retrocessos nos direitos humanos. Ele argumentou que as novas diretrizes das plataformas poderiam aumentar a proliferação de conteúdos nocivos, comparando o impacto a um “retorno ao obscurantismo da Idade Média”. O requerimento será apresentado após o recesso parlamentar.
A Meta justificou as mudanças como uma reação a cortes secretos em países da América Latina e à institucionalização de práticas que considera censura na Europa. As críticas e a proposta de audiência pública na Câmara indicam que o tema pode ganhar relevância no debate político, especialmente no que diz respeito ao equilíbrio entre liberdade de expressão e responsabilidade nas redes sociais.