O ex-presidente Donald Trump anunciou uma série de mudanças importantes nas políticas dos Estados Unidos, com foco em isolar o país no cenário global. Um dos movimentos mais significativos foi a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), decisão que gerou críticas de especialistas, como Laurence Gostin, que classificaram a medida como um erro estratégico para a saúde global. Além disso, Trump adotou uma postura protecionista no comércio, iniciando uma investigação para avaliar os desequilíbrios comerciais com outros países, além de ameaçar aplicar tarifas elevadas sobre produtos provenientes de nações do Brics e de seus vizinhos, como Canadá e México.
Trump também anunciou a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, reiterando sua preferência por políticas que incentivem a exploração de combustíveis fósseis, como o petróleo e gás. Esse posicionamento reflete sua prioridade em aumentar a produção interna de energia, em contraste com os esforços globais para combater o aquecimento global. Além disso, expressou interesse em retomar o controle do Canal do Panamá e reafirmou seu desejo de anexar a Groenlândia, mencionando questões de segurança nacional relacionadas a atividades militares chinesas e russas na região.
Essas ações fazem parte de um movimento mais amplo de Trump para reconfigurar o papel dos Estados Unidos no cenário internacional, com foco em interesses econômicos e de segurança nacional. Especialistas apontam que essas decisões podem ter repercussões significativas para as alianças globais e a posição dos EUA como superpotência, ao mesmo tempo em que refletem uma visão mais isolacionista e centrada em interesses próprios.