Em 2025, o Brasil adotou um novo esquema vacinal para combater a poliomielite, com a introdução exclusiva da vacina injetável para crianças de 2, 4 e 6 meses. A partir de novembro de 2024, as tradicionais gotinhas da vacina oral foram descontinuadas no calendário nacional, sendo substituídas pela versão inativada. A medida visa aumentar a segurança, já que a vacina oral pode causar casos derivados da doença quando aplicada em condições sanitárias inadequadas. A mudança é apoiada por estudos científicos e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além das doses iniciais, as crianças de 15 meses receberão uma dose de reforço com a vacina injetável. O Ministério da Saúde também anunciou que a segunda dose de reforço, prevista para a faixa etária de 4 anos, não será mais necessária, visto que a vacinação com quatro doses já garante a proteção. Esta mudança no esquema vacinal foi implementada após a queda nas coberturas vacinais nos últimos anos, com uma cobertura de apenas 77,19% em 2022, bem abaixo da meta de 95%.
O novo calendário de vacinação contempla 19 vacinas, que protegem contra doenças como sarampo, tétano, rubéola e coqueluche, e inclui todos os ciclos de vida, desde o nascimento até a fase adulta. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) coordena as campanhas anuais de vacinação, com o objetivo de garantir a proteção coletiva e individual. A vacinação é reconhecida como uma das estratégias mais eficazes para preservar a saúde pública e prevenir a disseminação de doenças graves.