O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou nesta quinta-feira (30) que retomou as discussões sobre a reforma agrária com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião ocorreu no Palácio do Planalto e teve como objetivo reativar o debate sobre a implementação de políticas agrárias no Brasil. Durante a coletiva, João Paulo Rodrigues, dirigente nacional do movimento, expressou a expectativa de que o presidente visite um assentamento de reforma agrária ainda em fevereiro, como forma de demonstrar o compromisso com as demandas do setor.
Além disso, o MST apresentou uma lista de cobranças ao governo, destacando a necessidade de avanços significativos na reforma agrária, que ainda não progrediu de maneira substancial. A organização busca, com a reunião, obter acordos práticos, incluindo metas, prazos e orçamentos específicos para atender as demandas de assentamentos. A visita de Lula a um assentamento de Pernambuco ou Minas Gerais é uma das sugestões do movimento.
O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Paulo Teixeira, informou que o governo federal tem a intenção de investir R$ 700 milhões na aquisição de áreas para a reforma agrária, com o objetivo de distribuir terras para famílias cadastradas em assentamentos por todo o país. Este investimento faz parte da estratégia de impulsionar a implementação de políticas públicas voltadas para a redistribuição de terras e o apoio às famílias rurais em situação de vulnerabilidade.