A situação dos motociclistas que atuam como transportadores por aplicativos em Rio Branco segue indefinida. Em uma reunião com representantes da categoria, a RBTrans discutiu possíveis soluções, como a criação de 300 permissões extras para mototáxis. Porém, os trabalhadores consideram que esse número é insuficiente, já que estimam que cerca de 3 mil pessoas atuem nesse setor. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito defende que o transporte de passageiros por motos não é regulamentado, e as leis locais só autorizam veículos de quatro rodas para esse tipo de serviço.
O impasse gerou tensões, com motociclistas alegando perseguições e multas por transporte irregular. Para tentar resolver a questão, a prefeitura emitiu uma portaria que exige que plataformas de transporte, como Uber e 99, se adequem à legislação municipal. Porém, não há uma definição sobre o futuro dos motociclistas, que entraram com uma liminar na Justiça para garantir o direito de trabalhar de forma legalizada. A RBTrans, por sua vez, afirma que continuará fiscalizando irregularidades, mesmo que a liminar seja concedida.
Uma possível alternativa apresentada pelos motociclistas é a criação de uma plataforma de transporte municipal. Eles defendem que a prefeitura poderia gerar uma receita considerável com uma plataforma própria, visto que a atual situação com empresas privadas como Uber e 99 leva milhões para fora do município. Essa proposta, segundo os trabalhadores, poderia beneficiar tanto a categoria quanto a economia local.