Um empresário de 46 anos faleceu após um procedimento estético realizado em um hospital particular em Itapema, Santa Catarina. Ele havia se submetido a uma anestesia geral para fazer uma tatuagem, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória antes que o processo fosse iniciado. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso, que pode configurar homicídio culposo. As autoridades começaram a colher depoimentos de testemunhas, e o corpo da vítima foi exumado para a realização de um exame cadavérico, a fim de determinar a causa precisa da morte.
O hospital envolvido no caso informou que sua participação se limitou à disponibilização de uma sala de cirurgia e equipamentos homologados, sem envolvimento no procedimento estético em si. O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) também esclareceu que, embora não haja uma regra que proíba o uso de anestesia para tatuagens, é necessário avaliar a relação risco-benefício do procedimento. O atestado de óbito indicou que o uso de anabolizantes poderia ter contribuído para a morte, embora a família tenha confirmado que o empresário não fazia uso de substâncias há meses.
As investigações continuam e a polícia espera um laudo definitivo dentro de uma semana, enquanto o hospital segue colaborando com as autoridades. O caso levanta questões sobre os riscos envolvidos em procedimentos estéticos que requerem anestesia geral e a necessidade de avaliação rigorosa por profissionais qualificados. A situação traz à tona a importância de garantir a segurança e o acompanhamento médico adequado em situações de alto risco, como as que envolvem intervenções estéticas.