Em janeiro de 2024, Sarah Domingues, estudante da UFRGS, foi morta durante um ataque a tiros em Porto Alegre, enquanto realizava uma pesquisa para seu Trabalho de Conclusão de Curso sobre a urbanização da região das ilhas, impactada por frequentes enchentes. Além dela, o dono de um mercado foi assassinado, sendo ele o alvo dos criminosos. O caso resultou em investigações que identificaram quatro envolvidos no planejamento do crime, com três réus já presos e um outro aguardando julgamento.
O assassinato de Sarah teve grande repercussão, principalmente pelo fato de que seu trabalho de conclusão de curso abordava um problema social crítico para a região. Sua morte foi associada a um grupo criminoso local, gerando mobilização entre amigos, familiares e a comunidade acadêmica. Em homenagem à estudante, diversos eventos e iniciativas têm sido realizados, como a instalação de uma placa em sua memória e a renomeação do Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura para DAFA Sarah Domingues.
A mãe de Sarah, Marta, ressaltou a importância da memória de sua filha, enfatizando que o projeto de urbanização que ela defendia e seu compromisso com a luta pela moradia digna devem continuar sendo lembrados. A tragédia também gerou uma reflexão sobre a necessidade de um projeto urbanístico mais eficiente para combater as enchentes que afetam a região, o que tornou o trabalho de Sarah ainda mais relevante após sua morte.