Léo Batista, um dos maiores nomes do jornalismo esportivo brasileiro, faleceu aos 92 anos, após uma luta contra o câncer no pâncreas. Ele estava internado desde o início de janeiro no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, onde foi diagnosticado com a doença após apresentar quadro de desidratação e dor abdominal. Sua morte foi lamentada por diversas figuras públicas, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destacou o talento e a dedicação de Léo ao longo de mais de sete décadas de carreira.
Natural de Cordeirópolis, São Paulo, Léo iniciou sua trajetória como locutor nos anos 1940, sendo incentivado por um primo a participar de um concurso de locução. Sua carreira ganhou destaque nas rádios do interior paulista e, posteriormente, na televisão. Em 1955, migrou para a TV, passando por importantes emissoras como TV Rio e TV Excelsior antes de consolidar sua carreira na TV Globo, onde trabalhou por mais de 50 anos. Foi a voz que narrou grandes eventos esportivos, como Copas do Mundo, Olimpíadas e Fórmula 1, e ainda ficou marcado por suas participações no “Fantástico”, onde anunciava os resultados da loteria esportiva ao lado da famosa zebrinha.
Além de sua contribuição no jornalismo esportivo, Léo Batista também foi um nome presente em coberturas jornalísticas de grande relevância, como a morte de Getúlio Vargas. Seu legado, caracterizado por sua voz inconfundível e presença marcante nas transmissões, permanecerá na memória dos brasileiros. O corpo de Léo Batista será velado na sede do Botafogo, seu clube de coração, e a nação jornalística lamenta a perda de um ícone que marcou a história da comunicação no país.