As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) estão se expandindo no Brasil, com 63 times já adotando esse modelo até o final de 2024, e outros dois, Portuguesa e Santa Cruz, entrando em 2025. A medida tem trazido resultados positivos em alguns casos, como o Botafogo, que conquistou títulos importantes após a adoção do modelo, e o Cruzeiro, que se reergueu financeiramente após ser adquirido por Ronaldo Fenômeno. No entanto, o modelo também apresenta desafios, como visto no Vasco da Gama, que não obteve os resultados esperados apesar dos investimentos.
Times como Cuiabá, que implementou o modelo em 2009, e Fortaleza, que optou pela SAF em 2023, têm se destacado pela estrutura profissional e pela busca por crescimento sustentável. Enquanto isso, outros clubes, como o Bahia, enfrentam dificuldades para manter um desempenho consistente após mudanças de gestão e investimentos, e o Atlético-MG ainda busca estabilidade após sua aquisição em 2023. A diferença de resultados entre os clubes é reflexo da importância de uma gestão cuidadosa e transparente para garantir o sucesso do modelo.
A adoção das SAFs também trouxe um aumento significativo de investimentos no futebol brasileiro, tanto nacionais quanto internacionais. Especialistas acreditam que, se bem administradas, essas empresas podem transformar o cenário esportivo no país, atraindo mais investimentos e permitindo um crescimento financeiro estável para os clubes. A tendência é que o modelo continue crescendo, embora o sucesso dependa de uma gestão eficaz e do equilíbrio entre investimento e resultados em campo.