O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, decidiu manter a prisão preventiva do empresário acusado de provocar um acidente fatal em São Paulo. O caso ocorreu em março de 2024, quando o veículo conduzido pelo acusado colidiu com outro carro, resultando na morte de um motorista de aplicativo. A decisão reflete a avaliação de que a gravidade das circunstâncias do crime, incluindo a alta velocidade do veículo e o consumo de álcool, justificam a continuidade da prisão, sem possibilidade de substituição por medidas cautelares, como alegado pela defesa.
Em sua análise, o ministro destacou o comportamento do acusado após o acidente, como a entrega à polícia três dias depois do ocorrido, e também mencionou o fato de que ele havia recuperado recentemente o direito de dirigir, após ter tido a carteira suspensa. Esses fatores foram considerados para reforçar a necessidade de manutenção da prisão preventiva, considerando o histórico do indivíduo e as evidências do caso.
O empresário foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, podendo enfrentar penas severas caso condenado. O acidente aconteceu na Avenida Salim Farah Maluf, em São Paulo, quando o veículo do acusado, em alta velocidade, atingiu o carro da vítima, gerando um grande impacto nas investigações. O julgamento do caso segue em andamento.