O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão preventiva de um agente da Polícia Federal, que está detido desde novembro de 2022. O acusado é investigado por seu envolvimento em um plano para assassinar diversas autoridades do governo, incluindo o presidente e o vice-presidente eleitos. Ele é suspeito de fornecer informações confidenciais sobre a segurança do presidente eleito, o que teria ajudado no planejamento do atentado.
Em sua decisão, Moraes argumentou que não há motivos suficientes para conceder a liberdade provisória ao réu, mesmo com a alegação de problemas de saúde, como embolia pulmonar. A defesa do agente solicitou a liberdade para a realização de exames médicos periódicos, mas a Procuradoria-Geral da República se manifestou contra o pedido, sugerindo apenas que o réu fosse liberado temporariamente para o exame médico.
O ministro também determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal realizasse os exames necessários para verificar a saúde do detido, sem que isso fosse suficiente para comprometer sua permanência na prisão. Moraes destacou que, até o momento, não há evidências que justifiquem a necessidade de um tratamento médico especial fora do sistema penitenciário.