O ministro da Fazenda destacou que os vetos do presidente à reforma tributária não comprometem a essência do projeto, considerado por ele como a maior transformação econômica desde o Plano Real. Segundo o ministro, os vetos são pontuais e representam menos de 1% do extenso texto legislativo, que conta com mais de 500 artigos e 3 mil dispositivos. A decisão visa evitar interpretações ambíguas que poderiam gerar problemas futuros.
Além disso, o Senado se prepara para votar o segundo projeto de regulamentação da reforma, focado em aspectos relacionados aos Estados, municípios e a transição do ICMS para o IBS. O ministro afirmou que esta etapa possui caráter mais administrativo e tende a ser aprovada com maior facilidade, já que não envolve grandes debates de mérito.
Outro ponto enfatizado foi a regulamentação do imposto seletivo, prevista ainda para este ano, reforçando o otimismo com o impacto positivo da reforma no futuro do país. Sobre os boatos envolvendo a taxação do PIX, o ministro preferiu não comentar diretamente, deixando a interpretação sobre a medida provisória recém-publicada a cargo da opinião pública.