O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, atenuou suas declarações sobre a necessidade de o Brasil construir uma nova refinaria, destacando que o foco deve ser a segurança energética e não a expansão do número de refinarias. Atualmente, o Brasil importa entre 20% a 30% do diesel que consome e cerca de 5% da gasolina, o que leva o ministro a afirmar que a prioridade é garantir o abastecimento interno de combustível.
Silveira afirmou que o governo deve buscar uma maior autonomia no setor de refino, mas sem a necessidade de novos projetos de refinarias. Ele enfatizou que, embora o mercado seja crucial, a responsabilidade pelo fornecimento de combustível e energia elétrica é um dever do Estado, que deve garantir a soberania nacional. A declaração reforça a importância do planejamento estratégico para garantir o abastecimento sem depender excessivamente das importações.
Em sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Silveira também defendeu a ideia de um Estado mais eficiente e enxuto, destacando a relevância de se evitar gastos desnecessários enquanto se busca a melhoria da infraestrutura energética do Brasil. A visão do ministro indica uma abordagem mais pragmática e focada na otimização dos recursos já existentes no setor energético do país.