O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se manifestou sobre as alegações da oposição de que o Brasil terá a maior alíquota tributária do mundo após a regulamentação da reforma tributária. Em entrevista, Haddad explicou que o que realmente importa é a alíquota média, e não as taxas individuais aplicadas a diferentes bens e serviços. Ele ressaltou que a alíquota média será mais compatível com os padrões dos países desenvolvidos.
O ministro destacou que, embora produtos como carne, alimentos e remédios terão impostos zerados, outros bens de consumo poderão ter alíquotas mais altas, o que levará a uma média mais equilibrada. Haddad enfatizou que, ao contrário das alegações da oposição, a maioria da população não será impactada de forma significativa, uma vez que itens essenciais terão isenção tributária.
Haddad também afirmou que a reforma tributária foi projetada para refletir as práticas mais modernas de países avançados, buscando um sistema fiscal mais eficiente e justo. Ele reiterou que a estrutura proposta visa atender tanto às necessidades de arrecadação quanto à redução do peso tributário sobre a população em geral.