O ministro da Defesa de Israel, Gideon Saar, enfatizou em uma entrevista a importância do envolvimento dos Estados Unidos, particularmente do ex-presidente Donald Trump, nas negociações que resultaram no acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Saar reconheceu a contribuição dos EUA, mas afirmou que a decisão final sobre o cessar-fogo foi tomada exclusivamente por Israel, destacando que o governo israelense não foi forçado a agir contra sua vontade. Ele também sublinhou que, apesar do apoio externo, Israel manteve o controle sobre suas decisões estratégicas.
Saar contestou a ideia de que todos os objetivos de Israel haviam sido alcançados, observando que o Hamas ainda está no poder em Gaza, embora o grupo tenha sofrido danos significativos em seu poder militar. Segundo o ministro, a liderança do Hamas foi enfraquecida e o grupo não representa mais uma ameaça direta para Israel. No entanto, ele deixou claro que a situação continua sendo complexa e que os objetivos de Israel não foram completamente realizados.
O ministro também abordou as futuras fases do acordo de cessar-fogo, mencionando a necessidade de negociações cuidadosas para avançar. Embora tenha afirmado que Israel está disposto a negociar de boa-fé, Saar lembrou que não há garantia de que a transição para a segunda fase do acordo seja automática, e que os objetivos de Israel seguirão sendo priorizados nas discussões.