O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) anunciou que oferecerá assistência e proteção aos moradores e líderes do Assentamento Olga Benário, pertencente ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), após um ataque violento que resultou em três mortes e cinco feridos. O ministério classificou o incidente como um grave ataque e sublinhou a necessidade urgente de fortalecer as políticas de proteção a defensores de direitos humanos. Embora as lideranças do assentamento não estejam cadastradas no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, o MDHC alertou para a importância de reportar situações de risco para garantir a segurança dos envolvidos.
A investigação do ataque está sendo conduzida pela Polícia Civil de São Paulo, que registrou os casos como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de armas. A Polícia Federal foi acionada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para reforçar a apuração, com a prisão de um suspeito de envolvimento no crime. As vítimas, com idades entre 18 e 49 anos, receberam atendimento médico em hospitais da região. O incidente gerou grande preocupação entre os defensores de direitos humanos e a comunidade local.
O MDHC também se comprometeu a envolver órgãos responsáveis pela resolução de conflitos agrários e pela segurança pública para prevenir novos episódios. A ministra Macaé Evaristo ressaltou que a proteção dos defensores de direitos humanos é uma prioridade do governo e garantiu que medidas serão adotadas para reforçar a segurança e a proteção dos envolvidos em movimentos sociais e direitos humanos no país.