O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançou, em Brasília, uma nova agenda para enfrentar a violência contra a comunidade LGBTQIA+. A iniciativa prevê ações em áreas como educação, segurança pública e meio ambiente, com foco na redução da violência, que é uma das principais demandas da comunidade. Em paralelo, o Dia Nacional de Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro, destaca a luta pela conscientização e resistência da população trans e travesti, uma data que remonta a 2004.
Em 2024, a redução de homicídios de pessoas trans e travestis foi destacada por representantes da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). A presidente da entidade ressaltou que a desigualdade social e a falta de políticas públicas são fatores agravantes que colocam em risco a vida de pessoas trans e travestis. A necessidade de políticas públicas inclusivas foi reafirmada, destacando que quanto menos essas políticas existem, maior o retrocesso para a comunidade.
A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, reforçou que o enfrentamento de temas como transfobia, racismo e desigualdade deve ser entendido como uma questão estruturante e não meramente identitária. Ela enfatizou a importância de uma atuação política comprometida com os direitos humanos para transformar a cultura autoritária e garantir o cumprimento da Constituição, que assegura direitos básicos como dignidade, segurança e acesso a serviços essenciais para toda a população.