Em 2024, o Ministério do Trabalho e Emprego realizou 1.035 ações fiscais para combater o trabalho análogo à escravidão, resultando no resgate de 2.004 trabalhadores em condições degradantes. Durante as operações, foram assegurados mais de R$ 7 milhões em verbas trabalhistas e rescisórias. O trabalho da fiscalização atingiu 5.741 trabalhadores, incluindo aqueles cujos direitos foram verificados e garantidos, mesmo sem caracterizar situação de trabalho escravo contemporâneo.
Entre os setores com maior número de trabalhadores resgatados destacam-se a construção de edifícios, o cultivo de café, cebola e horticultura. O aumento significativo de resgates em áreas urbanas, que representaram 30% dos casos em 2024, foi notável, refletindo uma ampliação das ações em contextos urbanos. No trabalho doméstico, foram realizadas 22 ações fiscais, resultando no resgate de 19 trabalhadores.
O Ministério do Trabalho, com o apoio de diversas instituições, coordena as ações para garantir direitos pós-resgate, incluindo o pagamento de Seguro-Desemprego. A estratégia do governo brasileiro foi reconhecida internacionalmente como um modelo eficaz de combate ao trabalho escravo, reforçando a importância de manter e ampliar os esforços de fiscalização e apoio às vítimas.