O Ministério da Previdência Social anunciou a suspensão dos bloqueios de pagamentos para aposentados e pensionistas que não realizaram a prova de vida. A medida, válida por seis meses a partir de 1º de janeiro de 2025, pode ser prorrogada por mais meio ano. A prova de vida, procedimento utilizado para confirmar que o beneficiário está vivo, é responsabilidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que tem adotado um sistema de cruzamento de dados com outras bases governamentais para evitar a necessidade de comparecimento físico às agências do órgão.
O INSS destacou que, desde 2023, a responsabilidade pela atualização dos dados dos beneficiários passou a ser do próprio órgão, e não mais dos aposentados ou pensionistas. Até dezembro de 2024, mais de 34 milhões de pessoas, das 36,9 milhões elegíveis, tiveram suas informações validadas por meio desse cruzamento de dados. Essa mudança tem contribuído para a eficiência do processo e para a redução da necessidade de deslocamento dos beneficiários até as unidades do INSS.
O Instituto também alertou para o aumento de golpes envolvendo a prova de vida, com golpistas tentando enganar beneficiários por meio de abordagens físicas ou digitais. O INSS enfatizou que não realiza visitas domiciliares nem envia mensagens por celular para solicitar a prova de vida, orientando os beneficiários a tomarem cuidado com qualquer tentativa de fraude.