O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou na última segunda-feira (27) que tomou medidas emergenciais para garantir a continuidade do acolhimento de imigrantes em Roraima, após a suspensão de fundos destinados por Donald Trump para ajuda humanitária em outros países. A ação envolveu a realocação de servidores de diversas áreas, como saúde, assistência social, Polícia Federal e Defesa, para assegurar o funcionamento das atividades essenciais de apoio aos imigrantes e refugiados venezuelanos.
Com a suspensão dos repasses, dois abrigos mantidos pela Rede Cáritas em Roraima, que ofereciam serviços de higiene pessoal e água potável para imigrantes em situação de rua, precisaram ser fechados. Esses serviços, antes financiados pelos Estados Unidos, eram de grande importância para as pessoas em condição de vulnerabilidade, e o fechamento dos espaços causou um impacto imediato no atendimento.
Apesar da suspensão dos fundos, o Ministério da Justiça reforçou o compromisso do governo brasileiro com o acolhimento humanitário e a continuidade das operações. As autoridades seguem trabalhando para reduzir os efeitos dessa medida nas operações logísticas e na gestão dos abrigos, e reforçaram o apoio às atividades essenciais para o atendimento à população imigrante em Roraima.