O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou, nesta sexta-feira (24), um estudo sobre os riscos da substância química Nitazeno, conhecida no mercado ilícito como K2, K4, K9 ou spice. A substância, que surgiu na década de 1950, tem se tornado mais presente após a pandemia, gerando preocupações entre as autoridades devido ao seu potencial perigo e efeitos. O estudo foi elaborado em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Marta Machado, secretária nacional de Políticas sobre Drogas, destacou que a principal preocupação em relação ao Nitazeno não é sua disseminação, mas sim a sua potência. Ela alertou para os riscos dessa substância sintética, que pode ter efeitos devastadores na saúde. De acordo com a secretária, apesar de ainda haver uma baixa disseminação nos mercados ilícitos, a droga representa um desafio crescente para as autoridades, que precisam acompanhar sua presença com o apoio da Polícia Federal e de outros órgãos estaduais e federais.
A secretária concluiu que o estudo visa ser uma ferramenta importante para proteger a saúde pública e auxiliar no monitoramento e combate ao uso do Nitazeno. As autoridades brasileiras consideram a substância uma ameaça à saúde pública, e este estudo será essencial para fortalecer as ações preventivas e de fiscalização relacionadas ao seu consumo e comercialização.